
Em pronunciamento sobre novas iniciativas de apoio aos ucranianos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden anunciou, nesta terça (15), que enviará “equipamentos, tanques e armas” à Ucrânia para que o país possa “agir diretamente contra forças russas”.
“Com esse novo financiamento nós estamos avançando rapidamente para apoiar os ucranianos que estão defendendo seu país”, tentou justificar Biden. Ele também assegurou apoio aos países vizinhos da Ucrânia.
O Kremlin já havia advertido que auxílio direto de países membros da Otan à Ucrânia, sobretudo dos EUA, seria visto como declaração de guerra.
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O presidente estadunidense informou, ainda, que seu país vai destinar um pacote de US$ 13,6 bilhões de ajuda à Ucrânia. O projeto foi aprovado pelo Senado, com cooperação de democratas e republicanos, segundo o UOL.
“A agressão do Putin contra a Ucrânia uniu as pessoas em toda a América, uniu os americanos no Congresso, e o mundo pela liberdade, para agir com urgência. Quero agradecer às lideranças do Congresso por trabalharem tão rapidamente para garantir os recursos que precisávamos”, disse.
A guerra entre Rússia e Ucrânia está no 20º dia.
China nega que Moscou tenha pedido armas e acusa EUA de desinformação
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou que haverá consequências caso a China ajude a Rússia a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia.
Segundo uma fonte do governo estadunidense citada pela mídia dos Estados Unidos sob condição de anonimato, a Rússia teria pedido apoio à China nos últimos dias, incluindo assistência militar na forma de equipamentos bélicos e ajuda econômica. A fonte governamental dos EUA não forneceu detalhes sobre o pedido de ajuda, que foi noticiado primeiramente pelos jornais Financial Times e The Washington Post.
Em contrapartida, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, negou que Moscou tenha pedido a Pequim equipamento militar para apoiar sua operação na Ucrânia.
“Isso é desinformação”, disse Zhao Lijian.
Zhao acusou os EUA de espalhar desinformação mal-intencionada contra a China sobre a questão da Ucrânia, enfatizando que seu país está se esforçando para desempenhar um papel construtivo na promoção das negociações de paz.