por: Lillian Bento Postado em: 26/09/2022 - 17:30 Atualizado em: 26/09/2022 - 16:02
O candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), entrou com um pedido na Procuradoria Geral da República (PGR) para que o órgão impeça o presidente Jair Bolsonaro (PL) de criar fake news difamatórias contra ele.
A representação foi feita depois do comício realizado em Campinas no sábado (24), em que o presidente disse, em discurso a apoiadores, que a chapa Lula-Alckmin seria formada por “dois ladrões”.
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A solicitação de Alckmin tem como objetivo impedir Bolsonaro de mentir e influenciar os eleitores de maneira negativa, o que configura crime eleitoral. Bolsonaro acusou o ex-governador de ter roubado a merenda escolar, se referindo a caso já apurado de 2016, no qual não se encontrou nada que comprometesse o ex-tucano.
A atitude de Alckmin foi tomada tendo como justificativa o fato de que a prática criminosa de ataque à honra de adversário se trata de uma estratégia de Bolsonaro. A peça enviada à PGR requer que seja aplicada multa de R$ 50 mil caso as ofensas à Alckmin relativas ao caso da merenda se repitam.
O site Verdade na Rede vem mostrando, reiteradamente, que Bolsonaro e o gabinete do ódio criaram uma máquina de fake news contra Lula e o PT.
Família Bolsonaro divulga vídeo mentiroso sobre Lula e sua família
Na mesma linha, a família Bolsonaro tentou mais uma vez atacar Lula com a divulgação por Flávio Bolsonaro de um vídeo cheio de fake news do tipo Máquina do Tempo. A peça reaproveita as capas de revistas que fizeram parte de uma campanha de difamação contra Lula, especialmente a Revista Veja, para atacar o ex-presidente e sua família.
Lula e sua família já foram investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, e absolutamente nada foi encontrado. O petista foi absolvido e considerado inocente no principal processo lavajatista movido contra ele.
Em todos os demais, Lula ou foi absolvido ou os processos foram arquivados por falta de provas. Entenda tudo sobre a inocência de Lula: ele foi vítima de uma cruel perseguição política e lawfare. Segundo seu advogado, Cristiano Zanin, Moro e os promotores e juízes da Lava Jato devem desculpa ao ex-presidente e sua família.
