Nesta sexta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro confirmou o pastor Milton Ribeiro para ser o novo ministro da Educação. A indicação foi publicada em edição-extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (10).
Pastor da igreja Presbiteriana em Santos e ligado à Universidade Mackenzie, Ribeiro era o nome do “paulista” citado por Bolsonaro ao se referir aos candidatos ao cargo no MEC, vago desde a saída de Abraham Weintraub, no mês passado. Carlos Alberto Decotelli chegou a ser nomeado como ministro, mas não chegou a tomar posse após inconsistências em seu currículo.
Em maio de 2019, foi nomeado por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). O órgão tem como função investigar ministros e servidores do governo, caso cometam alguma irregularidade.
O mandato de Ribeiro está previsto para terminar em 2022, mas, aceitando o posto de ministro do governo, terá de abrir mão do cargo na CEP.
Pasta sem comando
Desde a saída de Weintraub, Bolsonaro tentou nomear dois ministros, mas ambos não resistiram à pressão e acabaram não assumindo o MEC. O primeiro foi Decotelli, nome que surpreendeu por estar fora do radar dos cotados. O outro, Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, chegou a encabeçar a lista de favoritos logo que o cargo de ministro ficou vago.
Com informações do Estadão e Metrópoles.