
Durante o giro da pré-campanha da chapa com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Nordeste, o pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou a necessidade de incluir a população pobre na economia brasileira.
Em ato público realizado em Maceió (AL), na sexta-feira (17), o ex-governador de São Paulo destacou que o Brasil voltou a sofrer com problemas que já haviam sido superados, como desemprego, fome e desnutrição.
Alckmin destacou o protagonismo internacional que o Brasil tinha nos tempos do governo Lula e que foi lançado ao lixo por Jair Bolsonaro (PL). “Bolsonaro tirou o Brasil do mapa do mundo e colocou no mapa da fome. O Brasil tem pressa, presidente. É preciso recuperar a democracia e fazer o Brasil voltar a crescer”, disse em resposta ao ex-presidente Lula.
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“O Brasil não precisa passar pelo o que está passando, não precisa ter desemprego, não precisa ter fome, não precisa ter desnutrição, não precisa ter a quantidade de analfabeto que tem. Esse país não pode ter o desprezo que tem com o povo pobre”, completou Lula.
Lula e Alckmin destacaram que em quatro anos é possível fazer a economia crescer, gerar empregos de qualidade com proteção social e dar condições dignas de vida para a população brasileira.
“Quero voltar porque quero provar que o povo brasileiro não precisa ficar no açougue esperando osso ou comendo carcaça de frango. Quero voltar porque quero provar que o povo pode voltar a comer carne de qualidade, coxa e sobrecoxa, e não só pé e osso” disse Lula.
Programas de Inclusão Social e qualidade de vida
Os programas de inclusão social estiveram entre as principais pautas da agenda de Lula e Alckmin no Nordeste. O ex-presidente lembrou o legado dos governos petistas com a criação de programas de inclusão social, a construção de universidades e escolas técnicas, bem como o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.
Além da construção de cisternas para resolver o problema da água em residências e pequenas produções e a Transposição do Rio São Francisco. Destacou também a importância do estímulo ao pequeno e médio agricultor.
“É muito importante que o Brasil tenha grandes propriedades e seja exportador de commodities, mas não é o exportador que planta o tomate, a beterraba, a cenoura, a galinha caipira que a gente come. Isso é produzido por quase 4,4 milhões de pequenas propriedades”, afirmou.
No Twitter, Alckmin destacou os melhores momentos da visita a Maceió.