Emicida, 35, músico, compositor e escritor, é um dos maiores nomes do rap nacional. Famoso por vencer batalhas de freestyle, competições de versos de improviso, o artista nascido na zona norte paulistana ganhou notoriedade em 2008 com a música “Triunfo“, e, no ano seguinte, lançou sua primeira mixtape, “Pra Quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que Eu Cheguei Longe“.
Suas músicas têm influências diversas, que vão desde o hip-hop ao samba, e a maioria das letras tem por tema a desigualdade brasileira, o racismo e a negritude.
Dias após ser indicado a duas categorias — melhor álbum e melhor canção em língua portuguesa —, do Grammy Latino 2020, o rapper Emicida lançou neste mês seu terceiro livro, “E Foi Assim que Eu e a Escuridão Ficamos Amigas“.
A obra direcionada ao público infantil tem como tema o medo do escuro. Repleto de ilustrações de Aldo Fabrini, o livro dispensa maniqueísmos ao retratar o que há por trás do medo e da coragem.
Emicida também é assunto do documentário “AmarElo – É Tudo pra Ontem“, que estreia em dezembro na Netflix. O filme mescla momentos históricos com o épico show do músico no Theatro Municipal de São Paulo, no ano passado.
Em entrevista para a Folha de S. Paulo, ele fala agora sobre sua relação com a literatura, o que tem feito na pandemia, a explosão do movimento Black Lives Matter e a polêmica em que se envolveu em junho, quando publicou um vídeo explicando seu não comparecimento aos atos antirracistas.
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