O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende iniciar uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 a partir do dia 2 de janeiro.
A afirmação foi proferida na noite deste domingo (04) após reunião com integrantes da equipe de transição da área da saúde, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. De acordo com Alckmin, o grupo indicou a ampliação da cobertura vacinal como prioridade do novo governo.
“É a prioridade do grupo de transição, é fundamental que a gente desenvolva uma grande campanha de conscientização pela vacinação. Essa ação vai envolver o trabalho de vários ministérios, da sociedade civil. Vamos chamar artistas e lideranças para nos ajudar nessa grande campanha”, afirmou o vice-presidente eleito.
Leia também: Anvisa aprova venda em farmácias de remédio contra Covid-19
Atualmente o Brasil enfrenta uma nova onda de aceleração da Covid, mas com o agravante de ter uma baixa cobertura vacinal entre as crianças. Segundo dados do governo federal, aproximadamente 70% das crianças de 5 a 11 anos receberam a primeira dose. E deste total, menos de 50% receberam a segunda dose da vacina. Se levarmos em consideração as crianças de 3 e 4 anos, o percentual é ainda menor, sendo que18% receberam a primeira dose e pouco menos de 7% foram imunizadas com a segunda dose do medicamento.
“Precisamos conscientizar a população e mostrar que não há nada mais triste do que perder um filho ou uma filha, ainda mais para doenças que podem ser evitadas com vacina”, comentou Alckmin.
De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, participaram da reunião: Roberto Kalil Filho, professor da USP e médico do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, além de Giovanni Guido Cerri, Miguel Srougi, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Fábio Jatene, Claudio Lottenberg, Drauzio Varella, Linamara Battistella e Milton Arruda. José Medina Pestana participou de maneira remota.