Os caminhoneiros podem parar a qualquer momento. Sindicatos que representam os caminhoneiros pretendem pressionar os governos estaduais, o federal e a Petrobras pela redução do preço do diesel. As informações são da Veja.
Nesta terça-feira (28), a estatal anunciou novo reajuste. Desta vez, serão 8,89% de alta que deve impactar a vida da população.
O presidente do Sindtanque de Minas Gerais (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais), afirmou que os líderes dos sindicatos que representam os caminhões-tanque no Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Brasília, Goiânia, Goiás e Bahia, apoiaram a greve.
Além deles, há apoio do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Rio de Janeiro, o Sindiforça.
Perguntado pela Veja sobre quando começa a paralisação, Irani Gomes disse a data não será divulgada porque as entidades temem “impedimento do governo”. Mas afirma que já estão “se movimentando para parar”.
Movimentação dos caminhoneiros
É por meio do WhatsApp que a mobilização é feita. Um grupo reúne os líderes dos sindicatos.
Zé Trovão, caminhoneiro que ganhou destaque por articular os atos antidemocráticos do 7 de Setembro, integra o grupo. Mas, por hora, permanece calado. Zé Trovão tem mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Ailton Gomes, presidente da Associtanque do Rio de Janeiro, afirmou que “desta vez vai haver uma paralisação nacional promovida pelo transporte de combustíveis”.
Ele confirmou que já foram realizadas assembleias com apoio dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo em apoio às manifestações, que devem ocorrer nas próximas semanas.