Mulheres foram às ruas neste sábado (4) em uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O movimento marca o Dia Nacional de Mobilização das Mulheres e acontece simultaneamente em várias capitais do país e até do exterior. A concentração de pessoas, muitas delas ligadas a coletivos feministas, centrais sindicais e partidos políticos de esquerda, começou ainda pela manhã e mobilizou milhares de pessoas.
O ato “Bolsonaro nunca mais” contou com o apoio de entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Além disso, os atos #Fora Bolsonaro também contaram com apresentações culturais que acompanharam a marcha em diversas cidades.
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Manifestantes usaram cartazes com críticas ao presidente e à gestão da pandemia pelo governo, além de reivindicações pelo direito das mulheres, contra a violência de gênero e contra a fome.
Até as 17h16 deste sábado (4), foram registrados atos em pelo menos 9 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Belém, Aracaju, Porto Alegre, Curitiba e João Pessoa. Os movimentos também foram organizados em: Campinas (SP); Ubatuba (SP); Joinville (SC); Quilombo (SC); Blumenau (SC); Chapecó (SC); Mossoró (RN).
A campanha nacional “Fora, Bolsonaro“, que vem divulgando os atos contra o presidente, havia anunciado no dia anterior 61 protestos, em 54 cidades brasileiras e em 2 países: Alemanha (Frankfurt) e Portugal (Lisboa).
Entre os grupos que organizam o movimento, estão: Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Movimento Negro Unificado (MNU), Movimento Sem Terra (MST), União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central de Trabalhadores do Brasil (CTB).
Com informações do Poder360 e G1