
Após participar de evento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) nesta quinta-feira (28), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará presente na convenção do PSB, em Brasília – partido de seu candidato a vice, Geraldo Alckmin.
O evento de amanhã é considerado o ápice da campanha até aqui, uma vez que nem Lula, nem Alckmin estavam presentes no lançamento oficial da candidatura do petista em São Paulo (SP) na semana passada.
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A convenção é simbólica também por reforçar o relacionamento entre os dois políticos e por representar uma aliança quase inédita na política brasileira.
Lula e Alckmin estiveram em lados opostos da disputa por diversas vezes e chegaram a concorrer para presidente em 2006, quando o petista venceu o adversário no segundo turno. Na época, Alckmin ainda militava no PSDB.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a aliança é histórica. “Derrotar o bolsonarismo e o fascismo é a razão de ser da parceria entre partidos compromissados com a democracia, liberdade e o crescimento do país”, disse Siqueira.
Convenção
A convenção do PSB vai acontecer no Hotel Meliá Brasil 21, em Brasília (DF) a partir das 14h desta sexta (29).
São esperadas cerca de 400 pessoas. Também deve comparecer a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann. Representantes da Rede Sustentabilidade, PCdoB, PV e Solidariedade também devem participar.
Após a convenção, Alckmin deve sair em agenda pelo interior do país. A missão é dialogar com setores onde Lula tem mais rejeição, como no agronegócio.
Alckmin e Lula tem realizado agendas conjuntas, mas a estratégia deve mudar no início de agosto, quando o socialista deve participar de encontros com empresários do agronegócio, no Centro-Oeste. Além de cumprir agenda mais intensa em São Paulo, junto ao candidato ao governo do estado, Fernando Haddad (PT).
Há uma expectativa da campanha de Haddad, que Alckimin ajude o petista a conquistar mais votos no interior de São Paulo, que historicamente vota na direita.