
A CPI da Pandemia no Senado recebe nesta quinta-feira (5), às 9h, Airton Antonio Soligo. O empresário, conhecido como Airton Cascavel, teria atuado informalmente durante meses no Ministério da Saúde, sem ter qualquer vínculo com o setor público.
Segundo a CPI, Cascavel é amigo do Pazuello e participou de agendas públicas e reuniões com o ex-ministro. Quando descobriram a informalidade, Pazuello o nomeou assessor especial, cargo ocupado de junho de 2020 a março de 2021.
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Autor do requerimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), aponta que gestores estaduais e municipais consideravam que Antonio Soligo era o “ministro de fato” da pasta, e quem resolvia muitas das questões burocráticas e logísticas do Ministério.
“Durante a gestão Pazuello, da qual o senhor Airton Antonio Soligo teve papel preponderante, o Brasil presenciou o colapso dos sistemas de saúde pelo país”, aponta Randolfe.
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Humberto espera que depoente explique atividades no Ministério da Saúde
Antes do início da reunião, o senador Humberto Costa (PT-PE) concedeu entrevista coletiva no corredor que dá acesso à sala de reuniões da CPI. Ele relatou sua expectativa com relação a audiência de Airton Cascavel. Também avaliou que os depoentes anteriores “mentiram descaradamente”. Para Humberto, já está caracterizada uma relação de promiscuidade entre interesses privados e integrantes do Ministério da Saúde.
Soligo era ‘ministro de fato’, segundo interlocutores
O depoente desta quinta-feira foi deputado federal e secretário de saúde de Rondônia. Saiba mais sobre Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, e por que ele foi convocado pela CPI no vídeo.
Depoente foi assessor especial de Pazuello
A CPI da Pandemia ouve nesta quinta-feira (5), em reunião marcada para as 9h, Airton Antonio Soligo. O empresário, conhecido como Airton Cascavel, teria atuado informalmente durante meses no Ministério da Saúde, sem vínculo com a administração pública.
Pelo que foi apurado até o momento, Cascavel é amigo do ex-ministro Eduardo Pazuello e, depois de ter atuado informalmente, foi nomeado assessor especial da pasta, cargo que ocupou entre junho de 2020 e março de 2021.
Autor do requerimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), aponta que gestores estaduais e municipais consideravam que Antonio Soligo era o “ministro de fato” da pasta, que resolvia questões burocráticas e logísticas do ministério.
Com informações da Agência Senado