
Recém-nomeado para chefiar o ministério da Educação (MEC), Carlos Alberto Decotelli elogiou em 2019 a capacidade de gestão de seu antecessor, Abraham Weintraub.
Em maio do ano passado, quando ainda era presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) , Decotelli classificou o então ministro como “um especialista em finanças” e “um gestor brilhante” durante uma entrevista à rádio Gaúcha.
Na ocasião, Decotelli falava sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), principal fonte de recursos da educação básica do país, cuja validade termina no fim de 2020.
Considerado o tema mais urgente para a área educacional deste ano, o novo modelo do Fundeb não avançou durante a gestão de Weintraub. Em meio às discussões no Congresso para tornar o Fundo permanente, o então ministro retirou apoio à proposta que definia o encaminhamento de 40% de recursos da União e defendeu aumentar o repasse de 10% para 15%.
Pouco mais de um ano depois, Decotelli assumiu nesta quinta-feira (25) a vaga deixada por Weintraub.