O ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou na tarde desta terça-feira (30) a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro. A expectativa do governo é encontrar um novo nome para o posto ainda nesta terça.
Após a polêmica sobre títulos que diz possuir, desmentidos pelas instituições de ensino, a própria equipe do presidente aconselhou Decotelli a deixar o cargo.
Para o cargo no MEC, voltaram a ser cogitados o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e o conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Freitas, que é pró-reitor na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e cujo nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli.
Embora tenha publicado uma mensagem em rede social elogiando a capacidade do ministro, desde a noite desta segunda, o presidente já dava como insustentável a situação dele. Bolsonaro fez a publicação depois de ter se reunido com Decotelli e ouvido explicações.
São três os pontos questionados no currículo de Decotelli:
- denúncia de plágio na dissertação de mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
- declaração de um título de doutorado na Argentina, que não teria obtido;
- e pós-doutorado na Alemanha, não realizado.
Na última quinta-feira, Bolsonaro anunciou e o “Diário Oficial da União” publicou a nomeação do ministro. Contudo, no fim de semana, após se tornarem públicas inconsistências em seu currículo, nem chegou a tomar posse.
Com informações do G1.