O ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), se reuniu, na capital paulista, com jovens empreendedores para dialogar e receber propostas destinadas ao empreendedorismo no Brasil.
Leia também: Alckmin promete portas abertas na vice-presidência a prefeitos se Lula vencer
O encontro, que aconteceu na última quinta-feira (27), foi organizado pelo fórum pela democracia “Direitos Já”. Alckmin falou sobre a questão do crédito, custo de capital, reforma tributária, saúde emocional, pluralidade no empreendedorismo, a formação de um governo digital, além da proteção da Amazônia com sustentabilidade.
Aos jovens, o ex-governador disse que o grande desafio no momento é criar emprego e renda para essa parcela da população, uma das mais atingidas pelo desemprego. Outra prioridade da chapa Lula-Alckmin, caso eleita, será apoiar os jovens a terminarem seus estudos e se prepararem para suas vocações, disse o ex-governador.
De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os jovens de 18 a 24 anos, o índice de desemprego é maior: de 19,3%.
Outro estudo, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revela que 36% dos brasileiros entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam, o que coloca o país como a segunda nação com maior contingente de jovens nem-nem — só perde para a África do Sul.
“É uma surpresa maravilhosa ver tanta gente aqui. O presidente Lula fala algo interessante: ‘quem tem uma causa se sente sempre jovem’. E eu vejo que o grande desafio nosso é criar emprego e renda. Para isso é fundamental o governo tenha boas políticas públicas, para termos um país mais justo em que todos tenham oportunidades”, declarou Alckmin.
Alckmin assume compromisso com geração de emprego
Sobre a geração de emprego, o ex-governador disse que um dos objetivos é avançar na agricultura, que “tem espaço para todo mundo”, do agronegócio ao pequeno produtor, passando pela reforma agrária.
Alckmin também aproveitou a oportunidade para pedir empenho aos eleitores, tanto na eleição de Lula presidente quanto de Fernando Haddad (PT) como governador de São Paulo.
“O Brasil retrocedeu, durante a pandemia com um presidente negacionista. A ‘gripezinha’ não ia matar mais de 600 mil pessoas. Bolsonaro é um irresponsável. Não é possível, em pleno século XXI, termos um governo anticiência, anticultura e antidemocrático. Então, nós não temos dois candidatos democratas, nós temos um só, e ele se chama Luiz Inácio Lula da Silva”, completou.