
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode tentar dar um golpe por não aceitar o resultado de eventual derrota nas Eleições de 2022. A avaliação é do ex-presidente Michel Temer e foi feita ao jornalista Kennedy Alencar, para a coluna do Uol desta sexta-feira (4).
Os ex-presidentes Lula e FHC defendem que o PT e o PSDB fortaleçam os laços com militares legalistas e ex-bolsonaristas arrependidos, como o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz.
Temer, que tem boas relações com as Forças Armadas, também acredita que o caminho é prestigiar os militares da ativa e da reserva que resistem a tentações golpistas.
Em resumo, os três ex-presidentes consideram que é melhor não esticar a corda, que seria tudo o que Bolsonaro desejaria para tentar quebrar o período democrático que o Brasil vive desde 1985, quando acabou a ditadura militar de 1964.
PSB fará pontes para as Eleições de 2022
Na manhã desta sexta, o presidente do PSB Nacional, Carlos Siqueira, postou nas redes que o PSB se prepara para receber quadros importantes. O dirigente não citou nomes.
Nas últimas semanas há rumores de movimentação de atores do pleito do ano que vem para consolidar uma frente ampla progressista e contra o autoritarismo.
Entre os novos quadros socialistas podem estar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
No início de maio, Siqueira afirmou que Dino pode vir a ser até o candidato à Presidência pelo partido, se quiser. Embora seja pré-candidato ao Senado pelo Maranhão, o dirigente avalia que o governador maranhense é uma liderança muito preparada e habilitada para alçar o voo que quiser.
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Especula-se ainda a fusão do PSB com o PCdoB. Ou, o mais provável – e confirmado por integrantes dessas siglas – seria a criação de uma federação de partidos de esquerda.
Com informações do Uol e Revista Fórum