
Cuba e China assinaram um acordo de cooperação para a promoção conjunta do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da Rota da Seda Marítima do Século XXI.
O documento foi assinado pelo vice-primeiro ministro cubano Ricardo Cabrisas Ruiz e pelo presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, He Lifeng, na sexta-feira (24).
O acordo assinado pelos dois países é resultado de tratativas que vem sendo feitas desde 2018, quando o presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez esteve na China.
Estão previstos os objetivos de desenvolvimento econômico e social de Cuba a curto, médio e longo prazo. A China será o parceiro estratégico da ilha e deve aplicar ações e projetos a partir a partir da iniciativa Belt and Road.
O plano de cooperação prevê o fortalecimento da cooperação bilateral em setores prioritários para Cuba como infraestrutura, educação, cultura, saúde, biotecnologia, comunicações, ciência, tecnologia e turismo, entre outros.
Com a assinatura deste documento, os dois países socialista partem para a execução de ações conjuntas que permitirão a Cuba materializar a efetiva inserção da Iniciativa Belt and Road – Um cinturão, uma rota.
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A iniciativa é um megaprojeto promovido pelo governo chinês desde 2013 que visa principalmente a criação de uma extensa rede de infraestrutura que intensifique a conectividade entre os seus membros, promova o intercâmbio cultural e fortaleça a cooperação internacional, de acordo com a Juventud Rebelde.
Ainda em 2018, China afirmou que apoiaria Cuba no que fosse possível. Afirmou que também que a ilha é um “grande país”.
“O povo chinês nunca se esquecerá que Cuba, liderada pelo comandante Fidel castro, foi a primeira nação no hemisfério ocidental a estabelecer relações diplomáticas com a China há 58 anos”, declarou o mandatário chinês Xi Jinping à época.
Há 30 anos, em dezembro de 1991, a União Soviética (URSS) chegava ao fim. Depois de três décadas contando com apoio soviético, Cuba se viu isolada e sofre até hoje com os embargos e restrições impostos ao país.