
Com Plinio Teodoro
Fabiano Leitão, que é conhecido nas redes sociais como TromPETISTA, foi preso na manhã desta terça-feira (10), após ser impedido de se manifestar com seu instrumento durante a passagem do comboio militar que levou um convite a Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto.
“Fabiano Leitão, nosso querido Trom_Petista Vermelho, foi levado pela polícia para alguma delegacia em Brasília. Estou em busca de mais informações e atualizo assim que tiver + detalhes. Desde já, meu repúdio à repressão política e minha solidariedade ao Fabiano”, tuitou o deputado Alencar Braga (PT-SP).
Segundo informações obtidas pela Fórum, Fabiano participava de um ato contra a passagem dos militares pela Praça dos Três Poderes quando foi impedido de tocar seu trompete e foi preso por um militar do Exército.
Leia também: Assessores da Presidência admitem que desfile militar foi para intimidar Judiciário
Ele foi detido e levado pela PM para a 5ª Delegacia de Polícia em Brasília e liberado em seguida ao assinar um termo circunstanciado. Leitão vai responder processo no Juizado Especial Criminal de Brasília. O trompete foi danificado durante a abordagem.
Leitão se transformou em um ícone na luta pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período de encarceramento do petista e na luta contra o governo Bolsonaro.
Desfile
Pela manhã, tanques e outros veículos blindados da Marinha saíram em comboio pela Esplanada dos Ministérios. Segundo a Marinha, o objetivo da exibição é convidar Bolsonaro a participar de um treinamento de militares das três forças (mais Exército e Aeronáutica) no próximo dia 16 de agosto, em Formosa (GO).
Por volta das 8h, os blindados passaram pela via L4 Norte e chegaram à Esplanada cerca de 30 minutos depois. Às 8h30, os veículos circularam em frente ao Palácio do Planalto para a solenidade.
A exibição ocorre no mesmo dia em que está prevista, na Câmara dos Deputados, a análise da PEC que prevê a adoção do voto impresso, já julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Com informações do Brasil 247 e o G1