Dois casos suspeitos do mal vaca louca estão em investigação pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dois pacientes estão internados em isolamento em Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, um paciente mora em Belford Roxo e outro, em Duque de Caxias.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira (11) pelo INI/Fiocruz. Em nota, a instituição informou ter recebido dois pacientes com encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como ‘doença da vaca louca’.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Caxias, o paciente acompanhado no município apresentou sintomas de demência e ataxia, que é a perda ou irregularidade da coordenação muscular.
“Ao receber a notificação da Secretaria Estadual de Saúde uma equipe do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS/DC esteve na residência do paciente para proceder a investigação do caso e monitoramento. Neste momento, o caso está sendo classificado com a forma clínica de esporádico, não tendo sido registrado, até o momento, a fonte de contaminação. O paciente segue internado e sob os cuidados da Fiocruz”, disse o órgão.
‘Mal da vaca louca’
A doença ficou conhecida durante as décadas 1908 e 1990. Um surto no Reino Unido provocou o abatimento de milhões de cabeças de gado.
O mal da vaca louca é uma doença cerebral, degenerativa, fatal, que afeta gado e pode infectar humanos se houver o consumo de carne contaminada.
Em setembro, o Ministério da Agricultura e Pecuária tinha confirmado dois registros da doença em animais em Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT).
Na época, o ministério afirmou que foram dois casos atípicos, isolados, de gado que não chegou a ser comercializado. Ou seja, sem risco à saúde pública.
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Desde então, no entanto, as exportações de carne bovina do Brasil para a China estão suspensas. Pequim é o maior comprador, e a paralisação tem derrubado o preço da arroba.
Com informações do g1