
A Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma) discutem na manhã desta sexta-feira (18) a importância das eleições municipais na definição de políticas públicas locais para compensação ambiental em unidades de conservação.
O debate, que começará às 10 horas, será transmitido ao vivo pelo canal da Frente Ambientalista no YouTube e pela página do colegiado no Facebook.
Foram convidados para discutir o assunto o diretor da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani; a presidente da Anamma Nacional, Mariana Gianiaki; o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista dos Vereadores do Brasil, vereador de Campo Grande Eduardo Romero; e diversos gestores ambientais estaduais e municipais.
Plataforma ambiental
No início do mês, a Frente Ambientalista, em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica e a Anamma, lançou uma Plataforma Ambiental aos Municípios com um conjunto de ações para construção de uma agenda ambiental para as cidades nas eleições deste ano. O documento tem como objetivo o desenvolvimento sustentável, inclusivo e duradouro.
Segundo o coordenador da frente, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), a política de meio ambiente não se faz apenas com a participação do Ministério do Meio Ambiente, das secretarias estaduais do meio ambiente, mas das entidades locais, como as secretarias municipais e o conselhos municipais.
Antes de ser deputado, ele foi prefeito e secretário de meio ambiente. “Então é essencial que essas estruturas funcionem, é essencial que a gente tenha, em cada câmara de vereadores, vereadores fazendo um trabalho de cobrança, de monitoramento do setor público; é essencial que a gente consiga colocar pessoas que tenham esse mesmo compromisso com a sustentabilidade”.
Malu Ribeiro, da SOS Mata Atlântica, destacou que 3.429 municípios margeiam a Mata Atlântica. Isso representa 72% da população em 17 estados do País. A ONG chama a atenção para a necessidade de esses municípios implantarem seus Planos Municipais da Mata Atlântica, pois o bioma é estratégico para garantir a regulação do clima e do bem-estar das populações.
“É extremamente importante que os municípios regulamentem a Lei da Mata Atlântica e que implantem os planos municipais da Mata Atlântica, é isso que nosso manifesto traz. E nós chamamos atenção para que os eleitos, os novos mandatários assumam o compromisso com o desmatamento zero da Mata Atlântica.”
Com informações da Agência Câmara de Notícias