A falta de homenagens do governo federal em virtude ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta sexta-feira (20), gerou desconforto entre ativistas e especialistas que consideram o desprezo uma forma de negar o racismo no país e um ataque direto a movimentos do setor, aponta reportagem de Otávio Augusto no Metrópoles.
O principal órgão responsável pela elaboração e promoção de políticas para a comunidade negra, a Fundação Palmares, comandada por Sérgio Camargo, ignorou completamente o Dia da Consciência Negra.
Já a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, fará somente um seminário chamado de “Juntos Pela Igualdade de Oportunidades”, que será transmitido pelo Facebook da pasta.
Responsável pela criação e promoção de políticas raciais, a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), está sem chefia há dois meses.
O 20 de novembro é considerado pelo movimento negro como a data mais adequada para comemorar a cultura negra no país, por simbolizar a resistência contra o racismo no Brasil. A crítica do setor é que o governo sequer idealizou campanhas antirracistas para o período.
Com informações do Metrópoles