O iFood foi hackeado na noite desta terça-feira (3) e os responsáveis pela ação criminosa mudaram os nomes dos restaurantes exibidos no aplicativo para mensagens antivacina e de apoio ao presidente. A plataforma exibiu frases como “Vacina Mata”, “Marielle Peneira”, “Bolsonaro 2022”, Lula Ladrão”, entre outras.
O caso teve repercussão nas redes sociais e usuários comentaram a invasão à plataforma. Muitos começaram a questionar quem poderia ter sido responsáveis por isso. Para alguns internautas, a ação foi feita por pessoas que são admiradores do presidente Bolsonaro.
iFood nos Trending Topics
O tópico iFood se tornou um dos mais comentados do Twitter na noite deste último dia de feriado prolongado. Entre os nomes trocados, estavam mensagens como “Lula Ladrão”, “Vacina mata” e “Bolsonaro 2022”. Entre os locais em que foram observadas as mudanças de nomes de restaurantes do iFood, estão Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, e Natal, no Rio Grande do Norte.
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Falha interna
Em nota, o iFood declarou que não se tratava de um ataque hacker, como foi a possibilidade mais aventada nas redes sociais. Segundo a empresa, o incidente foi causado por um funcionário de uma empresa prestadora de serviço com permissão para ajustar informações cadastrais de restaurantes.
O funcionário em questão teria usado suas permissões de forma indevida. O iFood informou que o acesso da prestadora de serviço já foi retirado e os nomes dos restaurantes estão sendo restabelecidos no momento.
“Vingança” pelo Flow?
Nas redes sociais, muita gente associou a mudança dos nomes dos restaurantes, e o teor político dos novos nomes que foram inseridos, com o fato de a empresa ter retirado o apoio ao Flow Podcast, na última sexta-feira (29).
Para alguns usuários, principalmente do Twitter, a ação foi uma espécie de retaliação contra o iFood pela retirada do apoio ao podcast, que é um dos maiores do Brasil em audiência no YouTube e nas plataformas de streaming.
O iFood encerrou a relação comercial com o Flow após uma série de comentários polêmicos feitos pelo apresentador Bruno Aiub, o Monark, no Twitter. Algumas postagens foram entendidas como relativizadoras do racismo e em defesa da não vacinação contra a Covid-19.
Com informações do G1 e do Olhar Digital