
Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), denuncia em sua conta do Twitter nesta quinta-feira (15), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cortou 50% na capacidade de investimentos públicos no país no orçamento de 2023.
De acordo com Alckmin, com o corte, a capacidade de investimentos do país é a menor da história.
O ex-governador lembra ainda que “com Bolsonaro, o país não vence os desafios de infraestrutura e não diminui o custo de produção”. E segue com os vários cortes do governo atual: “Salário com perda real, cortes na Farmácia Popular, fraldas geriátricas e, agora, o investimento público: é hora de dar um basta. É hora de união por Lula”, encerra.
O corte
As consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado divulgaram nota técnica detalhando os principais pontos da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (PLN 32/22). A LOA corta investimentos, recursos para a ciência e prevê verba insuficiente para atender ás leis de apoio à cultura.
Os investimentos previstos com recursos do Orçamento pagos por impostos é de apenas R$ 22,4 bilhões para 2023 contra R$ 45,2 bilhões autorizados para 2022, uma redução de mais de 50%. Mas a nota ressalva que a destinação dos recursos de emendas parlamentares deve atenuar essa queda.
Agenda de qualidade
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a geração de emprego e renda, a valorização do salário mínimo e a recuperação econômica serão as prioridades do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se vencer as eleições neste ano. E não a agenda de armamento, fome e negacionismo do governo atual.
Na terça-feira (13), Alckmin visitou as cidades de Poços de Caldas e Uberlândia, ao lado do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, candidato ao governo de Minas Gerais. “É preciso ter a agenda de qualidade, correta. O que interessa ao povo é educação de qualidade, emprego e renda”, disse.
Em Uberlândia, o ex-governador lamentou a situação atual do país. “O Brasil pode ir melhor”, disse aos jornalistas. “Democracia mais consolidada, recuperação econômica”, completou.
De acordo com o ex-governador, o país sofre com um terço da população endividada, 33 milhões de pessoas passando fome, negacionismo na vacina e armamento, que ele chamou de “distribuição absurda”. “Um milhão de armas esparramadas acabam na mão de organizações criminosas”, criticou.
O ex-governador defendeu investimentos públicos e privados em infraestrutura, com marco regulatório e agências de fiscalização a partir da recuperação do orçamento. Ações importantes, agenda de qualidade, para um estado “continental”, como Minas Gerais, para “manter rodovias, ampliá-las e duplicá-las.”