por: Da Redação Postado em: 17/04/2023 - 17:55 Atualizado em: 17/04/2023 - 17:55

Por UOL – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se encontrou hoje com o chanceler russo, Sergey Lavrov, e afirmou ter insistido na posição brasileira de paz e cessar-fogo imediato na Ucrânia.
O que aconteceu
- Mauro Vieira disse que renovou os pedidos de “solução pacífica” para o conflito, recordando as manifestações do presidente Lula, que defende a mediação de um grupo de países amigos para realizar as negociações entre Rússia e Ucrânia.
- O russo também se reunirá às 15h com o presidente Lula em Brasília.
- Lula tem defendido que um grupo de países que não estão envolvidos no conflito com a Ucrânia, incluindo Brasil e China, mediem as negociações para o fim do conflito. Ele também defendeu recentemente que os EUA parem de “incentivar a guerra”.
- O brasileiro disse esperar “boa vontade” dos presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, para manter a paz no mundo.
- Ontem, Lula voltou a responsabilizar também a Ucrânia pelo conflito com a Rússia: “O presidente Putin não toma a iniciativa de parar. Zelensky não toma a iniciativa de parar. A Europa e os Estados Unidos continuam contribuindo para a continuação [continuidade] desta guerra. Temos que sentar à mesa e dizer para eles: ‘basta'”, disse.
- Em sua declaração, o diplomata russo disse que as negociações com o governo brasileiro foram “cordiais” e que a Rússia entende a posição do Brasil em relação à guerra.
- Lavrov disse estar levando em consideração os apelos brasileiro, mas pontuou: “Precisamos resolver de forma duradoura e não imediata”.
- Reiterei nossa posição em favor de um cessar-fogo imediato, de respeito ao direito humanitário, de uma solução negociada para uma paz duradoura.” – Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores
- Nós estamos agradecidos à parte brasileira, entendendo a parte nessa situação, agradecendo a contribuição de solução desse conflito e problema, e estamos levando em consideração. Precisamos resolver de forma duradoura e não imediata.” – Serguei Lavrov, ministro russo