
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense nesta terça-feira (12), Lula (PT) voltou a relacionar a violência política do país – que resultou no assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda – ao discurso de ódio propagado por Jair Bolsonaro (PL).
Indagado sobre os dois atentados cometidos em seus atos – em Uberlândia (MG) e Rio de Janeiro -, o petista disse que em “ambos os casos que citou, reagiram rápido, o sujeito do drone foi preso, o homem que jogou a bomba, também”.
“O Bolsonaro faz um discurso violento, cheio de bravata, bem típico de um covarde, que tenta estimular a violência no país, inclusive, tivemos essa tragédia em Foz do Iguaçu”, afirmou Lula, referindo-se ao assassinato de Arruda pelo policial bolsonarista Jorge José Guaranho.
O petista ainda falou que Bolsonaro incitou a extrema-direita no país após passar 27 anos como um “deputado irrelevante” e que terá muito trabalho para consertar o estrago feito, caso seja eleito.
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“Em qualquer país existe parte da população, uma minoria pequena, de extrema direita. A diferença é que Bolsonaro os estimulou, fez parecer bonito ser ignorante, exibir grosseria e preconceito, ser violento. Vamos ver depois da eleição como ficará o bolsonarismo. Bolsonaro foi, por 28 anos, um deputado irrelevante. Agora, será um grande trabalho consertar o estrago que ele fez no país: na questão ambiental, ao espalhar armas, atuando contra a ciência, a educação, contra nossas universidades. Será um grande trabalho que eu, junto com Alckmin, com a nossa experiência, e com toda a sociedade brasileira, não quero perder tempo, quero, desde a primeira hora, trabalhar para consertar o país”.
Leia a entrevista na íntegra no Correio Braziliense
Por Plinio Teodoro