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Durante ato com artistas e trabalhadores da cultura do Distrito Federal, nesta quarta-feira (13), o pré-candidato a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a criação de um orçamento participativo e fez duras críticas ao orçamento secreto.
“Se você tem dinheiro para fazer essa podridão chamada orçamento secreto, por que não faz um orçamento público à luz do dia para que o povo conheça onde está o seu dinheiro?”, declarou Lula.
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O petista disse que, se voltar ao Palácio do Planalto, irá tentar viabilizar o orçamento participativo a nível nacional. Disse que o plano poderia ser concretizado por meio de um aplicativo para “as pessoas dizerem o que querem”.
“Se eu voltar à Presidência da República, eu vou tentar fazer o orçamento participativo a nível nacional.” Ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), disse que a cultura brasileira é muito mais rica e diversa do que chega a maioria da população por meio das emissoras de televisão.
“A única coisa que sei é que a cultura é mais rica do que a gente vê na Rede Globo de Televisão, do que as tardes de domingo do SBT, da Record, da Bandeirantes“, reforçou Lula.
Lula disse que a prioridade será a cultural regional e local. “Prefeitos gastam fortunas com artistas que cobram 1 milhão para fazer um show e não são capazes de gastar 30 reais com um grupo local.”
Ele voltou a afirmar que irá recriar o Ministério da Cultura, extinto durante o governo de Michel Temer (MDB) e implantar comitês estaduais de cultura nas capitais brasileiras.
Para Lula, o mais importante é democratizar a cultura e a educação. “Não quero tirar um rico da universidade para colocar um pobre. O que eu quero é que o pobre tenha as mesmas oportunidades que o rico. Eu não estou querendo privilégios, eu só quero um país onde a mulher ganhe o mesmo salário de um homem exercendo a mesma função, um país onde ela não seja um objeto. Um país em que não haja preconceito racial, preconceito cultural. A gente quase chegou lá, mas estão destruindo tudo”, criticou.