Em encontro com cientistas, pesquisadores e entidades socioambientais neste sábado (04), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que se for eleito presidente em outubro não vai admitir garimpo em terra indígena no Brasil.
Ao lado do pré-candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), Lula disse que irá trabalhar para restabelecer o prestígio e o protagonismo internacional que o país já teve no debate sobre meio ambiente.
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“Nesse negócio não tem meio termo. A gente tem que ter coragem de dizer: não haverá garimpo em terra indígena nesse país. As terras que forem demarcadas como áreas de proteção ambiental terão que ser respeitadas”, disse o ex-presidente.
O evento ocorreu na véspera do Dia Internacional do Meio Ambiente, celebrado neste domingo (05) e Lula afirmou que será preciso refazer tudo que o atual governo desfez.
“Vamos ter que cuidar efetivamente com respeito com as nações indígenas espalhadas por esse país. É preciso ter a pressão da sociedade para que a gente possa ter coragem de enfrentar os nossos algozes e fazer o que precisa ser feito”, reiterou.
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O ex-presidente destacou que o Estado precisa assumir responsabilidade, contratar pessoas qualificadas, fiscalizar e ter leis mais duras.
“O Estado precisa assumir responsabilidade. Então, o ministério vai ter que ter mais gente, a fiscalização vai ser mais atuante e a gente vai ter que ter leis mais duras”.
Destacou a busca de soluções para o desenvolvimento sustentável. “Não é você olhar para uma floresta e dizer vamos derrubá-la para crescer. É como crescer com ela em pé. Ou como tirar proveito da riqueza que ela oferece. Como a humanidade pode tirar proveito da biodiversidade”, disse