
Diante do discurso de ódio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de uma agenda onde ele busca enfraquecer a democracia e suas instituições, o PSB lança, nesta terça-feira (14), às 17h, uma campanha que propõe aos seus filiados e à sociedade em geral uma estratégia de resistência e defesa de seus direitos com base no conceito universal da não violência ativa.
Na campanha, cujo slogan é “Não violência ativa – Paz, essa é a nossa bandeira”, o partido apresenta causas que são norteadas pela promoção da democracia, da prosperidade e da justiça social. O conceito está presente na proposta de Autorreforma em discussão no partido.
Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o método que inspira os socialistas na reação ao projeto antidemocrático e conservador de Bolsonaro foi empregado em países como a África do Sul, Estados Unidos e Índia, garantindo a vitória daqueles que lutaram ao lado do povo.
“O termo Não Violência Ativa sintetiza, em grande medida, os modos pelos quais o PSB deseja dirigir-se à sociedade, disseminando afetos que apontem para o bem comum: amor, tolerância, hospitalidade, resiliência em fazer e procurar o que é bom, compaixão, solidariedade, fraternidade, respeito pela humanidade de cada outro”, explica.
Tornaram-se referências dessa estratégia de enfrentamento o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela – símbolo da luta contra a discriminação racial e o regime de segregação, conhecido como apartheid -; Martin Luther King – líder da luta pelos direitos civis e pela igualdade racial nos Estados Unidos -; e também Mahatma Gandhi – líder pacifista que enfrentou os ingleses até garantir a independência de seu país, sem nunca ter usado de violência.
Além desses líderes, também inspiram a campanha do PSB, Dom Helder Câmara, o “profeta da fraternidade”, que dedicou sua vida aos pobres e enfrentou com coragem a ditadura civil-militar brasileira, e as jovens ativistas Greta Thumberg e Malala Yousafzai, que entram para a história por defenderem a sustentabilidade e os direitos humanos.
Para o dirigente socialista, a luta de Não Violência Ativa é importante por contemplar um aspecto pedagógico relevante. “Atuamos para não usar a arma do meu opressor, apesar de ser uma arma pacífica, ela não é passiva. Se ele defende a pena de morte, defendemos a vida, se eles defendem armas, defendemos o desarmamento, se defendem a guerra, nós, a paz”.
Ao longo de três semanas, o PSB vai impulsionar nas redes sociais, sempre às terças e quintas-feiras, vídeos curtos que destacam a ação e as ideias desses defensores da humanidade, como inspiração para o enfrentamento do atual momento no Brasil.
Todos os vídeos estarão disponíveis no site oficial e nas redes sociais do PSB para serem baixados e compartilhados.
Com informações do PSB
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