
O Ministério da Saúde informa que a mutação do coronavírus identificada em Manaus já atinge 12 estados. A linhagem P1 está produzindo em número significativo infecções autóctones, que ocorrem sem “importação”.
O avanço da P1 pelo país é preocupante, pois, segundo cientistas, ela demonstra ser mais transmissível. O principal freio seria a vacinação em massa. Mas a campanha nacional de imunização sofre com a escassez de vacinas .
Além do Amazonas, São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul têm casos da linhagem P1.
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A própria eficácia dos imunizantes é outra incógnita. Não há estudos que indiquem o grau de proteção da CoronaVac e da vacina de Oxford/AstraZeneca contra essa cepa.
O Instituto Butantan informa que testes já estão em curso e devem ser concluídos nas próximas semanas sobre a vacina chinesa. A AstraZeneca, parceira de Oxford e da Fiocruz, também iniciou estudos.
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Também para barrar as variantes (incluindo a britânica e a sul-africana), o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) emitiu um alerta recomendando medidas de contenção como toques de recolher e lockdown.
O Ministério da Saúde informou que, no caso da variante do Reino Unido, até o momento houve “casos isolados” nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. E, por ora, não há registro da circulação no país da variante descoberta na África do Sul.
As linhagens mais comuns no Brasil ainda são as que circulam desde o início da pandemia, chamadas “B.1.1.28” e “B.1.1.33”. De acordo com o governo, elas não são vistas com preocupação.
Com informações da CNN Brasil e O Globo