
O PSB e outros seis partidos do campo progressista – PT, PCdoB, PSOL, PCO e PDT -, cinco centrais sindicais – CUT, CTB, Intersindical, CSP Conlutas e UGT – e movimentos sociais e coletivos de trabalhadores e servidores públicos vão marchar juntos nas manifestações contra Jair Bolsonaro (sem partido), no próximo dia 2 de outubro.
Representantes dos partidos, centrais sindicais, movimentos e coletivos se reuniram virtualmente, na noite desta quinta-feira (23). O consenso é a necessidade de unidade em torno do afastamento de Bolsonaro.
“Precisamos garantir uma mobilização intensa em todos os estados, pois precisamos retirar Bolsonaro pelo conjunto da obra que tem de ataques à democracia até a morte de quase 600 mil brasileiros e a retirada de direitos dos trabalhadores”
deputada Lídice da Mata (PSB-BA)
O encontro foi mediado por Luciana Liberato, do Fórum Baiano de Servidores Públicos e Laíse Neres, que preside o Movimento Negro do PDT de Salvador.
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A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) destacou a importância de defender o Serviço Público e lembrou dos esforços dos parlamentares do campo progressista para buscar barrar a PEC32 no Plenário da Câmara.
“Os governistas estão manobrando, mas se demonstrarmos força nas ruas, impediremos esse desmonte do serviço público”, pontuou.
Antídoto contra Bolsonaro
Hilton Coelho e Jacó lembraram que Bolsonaro e seus aliados ideológicos querem concretizar um golpe no país e ressaltaram que o antídoto são as manifestações de rua.
Luciene Santana, da Secretaria de Movimentos Populares do PT e Walter Takemoto, do diretório municipal do partido, lembraram do legado negativo do Governo Bolsonaro para os trabalhadores e defenderam incluir toda a sociedade neste movimento e que partidos e centrais sindicais se voltem para as bases, o que foi ratificado pelo representante da CUT, Edmilson Barbosa.
Diferenças postas de lado
Marcelo Carvalho, da UGT e Emanuel Souza, vice-presidente da CTB, destacaram que agora é hora de colocar as diferenças de lado e mostrar união contra o “inimigo” em comum que é o Bolsonarismo.
Para eles, é hora de furar a bolha ideológica e trazer pessoas que representam todas as cores e camisas pelo “Fora Bolsonaro”.
Pedro Lucas, da União dos Estudantes da Bahia, por sua vez, disse que todas as grandes lutas políticas do país que tiveram êxito tiveram jovens nas ruas e que não será diferente no dia 2 de outubro.
“Iremos às escolas e falaremos nas aulas remotas contra este desgoverno que desmonta os serviços públicos e quer dificultar o acesso de pobres à Educação”, disse.
Já Hamilton Assis, da CSP Conlutas, disse que o povo precisa ir às ruas para defender a soberania nacional e a democracia.