O grupo farmacêutico americano Pfizer informou ter iniciado nessa quarta-feira (25) o processo para registrar a vacina contra a Covid-19 junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a empresa, foi realizada a “submissão contínua”, que foi confirmado pela autarquia.
No Brasil, o processo de submissão contínua foi aprovado na semana passada pela Anvisa para agilizar os registros da vacina contra a Covid-19. Segundo essa nova diretriz, os dados técnicos são encaminhados ao órgão regulador conforme forem gerados. Assim, as empresas interessadas em registrar as vacinas não precisam terem mãos todos os documentos reunidos para apresentá-los.
Os pedidos de registros do imunizante também foram feitos a agências regulatórias dos Estados Unidos, da União Europeia e do Reino Unido. Com a solicitação, a Pfizer está na mesma fase do trâmite de registro em que se encontram a AstraZeneca e a Sinovac.
“A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários para avaliação e estar á em total colaboração com a Anvisa para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível”, disse Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil, em nota.
Vacina no Brasil
O Brasil ainda não firmou acordos com a Pfizer, mas a farmacêutica e o laboratório alemão BioNTech informaram que fizeram uma proposta ao governo brasileiro para a comercialização da vacina.
Por enquanto, o presidente Jair Bolsonaro firmou acordo de compra apenas com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, que anunciaram nesta semana eficácia de até 90% com a aplicação de uma dose e meia de seu imunizante.
A expectativa dos desenvolvedores é que, com a autorização da Anvisa para uso emergencial do produto no Brasil, a população comece a ser vacinada já em janeiro, após a chegada de 30 milhões de doses ao país.
Com informações do jornal O GLOBO