Os policiais informaram que as autuações se baseavam no decreto do governador Wilson Witzel (PSC) que proíbe aglomerações no estado
Dez profissionais de saúde foram conduzidos à delegacia pela Polícia Militar do Rio no sábado (23) após fazerem um protesto em prol de medidas contra a pandemia do novo coronavírus no pedágio da Linha Amarela, uma das principais vias na zona norte carioca.
Segundo a Folha, o ato foi organizado pelo coletivo de servidores Nenhum Serviço de Saúde a Menos e trazia faixas com o dizeres “Quarentena geral para não adoecer. Renda mínima para sobreviver. Leitos para todos para não morrer” e “Fora Bolsonaro”.
Os manifestantes dizem que estavam respeitando o distanciamento e que seguiram as orientações de policiais, mas mesmo assim foram detidos.
“Quando estávamos indo embora, um policial disse a uma manifestante que ela teria que ser conduzida à delegacia por ordem do comandante do batalhão. Não deram um motivo e acabaram conduzindo todo mundo”, conta o médico Gustavo Treistman ao jornal.
Os policiais informaram que as autuações se baseavam no decreto do governador Wilson Witzel (PSC) que proíbe aglomerações no estado, infração pela qual eles responderão a processo. No entanto, quando foram procurados pela Folha, não explicaram o motivo da atuação.