Ao longo de doze semanas, professores renomados do ensino público e particular de ensino do Distrito Federal dispensarão seus conhecimentos nas mais diversas disciplinas para ensinar e revisar de forma didática o conteúdo programático do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021.
O Enem Solidário, que é uma iniciativa do PSB-DF e da Fundação João Mangabeira, tem por objetivo trazer ainda mais preparação para os alunos que realizarão o exame este ano.
Doação voluntária será revertida em cestas básicas
Os alunos terão aulas de química, física, história, inglês, espanhol, redação, literatura, sociologia, filosofia, matemática, português, informática e atualidades.
Todas as aulas serão ministradas ao vivo, aos sábados, a partir do dia 11 de setembro, de 8h às 11h45, no canal do PSB-DF no Youtube. O Enem Solidário quer garantir uma capacitação ampla e acessível através de um conteúdo qualificado.
Leia também: Curso de Gestão Pública lançado pela Fundação João Mangabeira tem mais de 1.700 inscritos
Às aulas serão totalmente gratuitas e acessíveis para todos os interessados e inscritos no Enem 2021, mas sugere-se, de forma voluntária, a doação de R$ 10. O valor será revertido em cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Os interessados deverão fazer seu cadastro aqui e acompanhar as aulas ao vivo no YouTube. Para realizar a inscrição, preencha o formulário e ative as notificações no canal do PSB-DF. Aqueles que tiverem ao menos 70% de participação, receberão, ao final das doze semanas, a certificação on-line da Fundação João Mangabeira de participação.
Menor de toda a história brasileira
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 deverá ser o menor de toda a história brasileira. A redução de 44% nas inscrições para o exame é reflexo da recusa do governo Bolsonaro (sem partido) de isentar a inscrição dos estudantes mais pobres.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, na quinta-feira (15), que o Enem deste ano teve 4.004.764 pessoas inscritas, menor número desde 2007. No entanto, para concluir a inscrição é preciso pagar a taxa, o que significa que o número pode ser menor ainda.
Como os estudantes das classes mais baixas não podem pagar a taxa de R$ 85 para se inscrever e o governo se recusou a isentar quem faltou nas provas no ano passado por medo do novo coronavírus, a abstenção foi recorde, mais da metade dos 5,8 milhões de inscritos faltou, o Enem 2021 será o menor em 13 anos.