Por Lucas Vasques
O avião bimotor que caiu e matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, nesta sexta-feira (5), se chocou com um cabo de uma torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) antes de cair a cerca de 300 km de Belo Horizonte. A própria empresa divulgou uma nota para confirmar a informação.
“A Cemig informa que o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da Companhia no município de Caratinga”, diz a mensagem.
Os órgãos aéreos da região já tinham recebido reclamações de outros pilotos, em agosto e setembro, informando que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo de Caratinga. São relatos chamados de Notificação Aeronáutica (Notam), que indicam dados sobre riscos e avisam outros pilotos que se dirigem à região a respeito de perigos para operar no local.
De acordo com o G1, uma testemunha, que é piloto, disse às autoridades que, depois de colidir contra os fios, a aeronave teria perdido um dos motores. Mesmo tendo dois, o avião teria perdido sustentação com a colisão.
A Força Aérea Brasileira (FAB) fará uma perícia nos destroços do avião, vai colher depoimentos de testemunhas, recuperar documentos, dados de inspeções técnicas, de manutenção do avião, além de ver a qualidade do combustível utilizado.
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O acidente que vitimou Marília
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou, na tarde desta sexta, que Marília Mendonça e outras 4 pessoas morreram após queda do avião da cantora e compositora na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais. A artista, uma das maiores do país, partiu de Goiânia com direção ao estado mineiro para uma série de shows.
Marília deixa um filho de 1 ano e 11 meses e uma legião de fãs. Fenômeno do “feminejo”, a cantora tinha 26 anos e era uma das artistas mais ouvidas no país. Entres os projetos previstos para 2022 estava a turnê “As Patroas”, com a dupla Maiara e Maraísa.
Com informações do G1 e do R7