
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF, na sigla em inglês) reagiu neste domingo (17) à recusa de registro do uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 no Brasil. O RFPI afirmou que a informação sobre a recusa do Brasil de registrar o uso emergencial da vacina Sputnik V não é verdadeira.
De acordo com o órgão russo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) solicitou informações adicionais sobre a vacina Sputnik V.
“Na sequência de informações incorretas de alguma mídia de que o registro para uso emergencial no Brasil da vacina Sputnik V teria sido recusado, gostaríamos de esclarecer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa) solicitou informações adicionais sobre a vacina Sputnik V, que serão disponibilizadas em breve. Esta solicitação dos reguladores é um procedimento habitual e não significa que o registro tenha sido recusado”, disse a agência, em um comunicado.
O Senado brasileiro está atualmente considerando uma lei, já aprovada pelo Congresso do país, que, se adotada, permitiria o uso automático no Brasil de vacinas registradas em diversos outros países, incluindo a Rússia.
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A vacina Sputnik V já foi registrada na Sérvia, Bielorrússia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai. Outros dois países devem registrar a vacina russa na próxima semana.
Campanha de desinformação
A entidade ainda chamou a atenção dos representantes da mídia para o fato de que, como parte de uma campanha de desinformação contra a Sputnik V, informações imprecisas são propositadamente divulgadas durante a noite ou aos finais de semana para dificultar sua verificação. O serviço de imprensa do RFPI trabalha 24 horas por dia e pede aos jornalistas que verifiquem as informações antes de publicá-las para evitar a divulgação de informações imprecisas.
Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya da Rússia, com apoio do RDIF, a Sputnik V foi a primeira vacina registrada no mundo contra o novo coronavírus. Segundo o Centro Gamaleya, sua eficácia é superior a 90% e oferece proteção total contra casos graves da Covid-19.
Com informações da Agência Sputnik