Neste domingo (6), a Venezuela definirá quem serão os integrantes da próxima Assembleia Nacional, mais uma vez sob acusações de fraude e boicote dos partidos de oposição ao presidente Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Leia também: Imigrantes venezuelanos estão em 23% dos municípios brasileiros
Presidida por Juan Guaidó, que não concorre à reeleição, a Assembleia é o único setor do governo não comandado por aliados de Maduro. Eram apenas 167 cadeiras, mas foram criadas mais 110 vagas pelo novo Conselho Eleitoral Nacional, elevando a 277 o número de deputados que serão eleitos.
Do total de cadeiras, 48% serão ocupadas por voto nominal direto, conquistando a vaga por maioria simples. Os outros 52% será de acordo com a ordem estabelecida pelos próprios partidos em listas nacionais e regionais. Por esse sistema, quem alcança primeiro o coeficiente termina eleito.
Mais de cinco milhões de cidadãos estão aptos a votar, mas o voto não é obrigatório na Venezuela e a abstenção prevista é de mais de 70%, segundo o instituto Datanálisis.
Entre os mais de 14 mil candidatos estão a primeira-dama, Cilia Flores, e o filho de Maduro com sua primeira mulher, Nicolás Maduro Guerra, que para a campanha adotou o nome Nicolás Ernesto.
Consulta popular
Os opositores de Maduro também convocaram, entre os dias 7 e 12, uma consulta popular que questiona a presidência e as próprias eleições deste domingo, cogitando seu cancelamento. “O senhor rejeita o evento de 6 de dezembro organizado pelo regime de Nicolás Maduro e pede à comunidade internacional que o ignore?”, diz uma das perguntas que serão apresentadas.
Com informações do G1
1 comentário