Parlamentares do PSB aproveitaram a aprovação do Projeto de Lei que prevê o auxílio emergencial pelo Senado Federal para cobrar celeridade na sanção da proposta por parte do presidente Jair Bolsonaro. Votado na sessão da última segunda-feira (30), o benefício de R$ 600 será pago trabalhadores informais de baixa renda por três meses ou até quando vigorar o estado de calamidade decretada em razão da pandemia do coronavírus.
Nesta terça (31), Camilo Capiberibe iniciou o dia exigindo agilidade do Governo na liberação do recurso. “A dificuldade vivida pelo povo brasileiro é imensa e mesmo assim Jair Bolsonaro não enviou projeto de renda emergencial ao congresso. Foi iniciativa nossa fazer justiça social nesse momento de crise. O mínimo que esse governo pode fazer é pagar o mais rápido possível”, comentou do deputado amapaense.
João H. Campos (PE) também pressionou pela validação da proposta. “É hora de fazer a pressão necessária pelo cumprimento do projeto mais importante do ano, já aprovado pela Câmara e pelo Senado”, declarou, adicionado a hashtag #PagaLogoBolsonaro, uma das mais comentadas do dia no Twitter na segunda-feira.
Outro congressista a defender a rapidez no trâmite foi o maranhense Bira do Pindaré. “Vitória! Renda Mínima aprovada. Esperamos que o presidente cumpra com sua obrigação e pague o benefício o mais rápido possível. Enfrentamos uma pandemia e essa ajuda é boa para todos. Para as famílias, para o combate ao #coronavirus e também para manter a economia em movimento”, defendeu.
Lídice da Mata, representante da Bahia, também destacou que o Congresso brasileiro fez sua parte. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal fizeram sua parte, e bem, e rápido. Agora só falta sancionar e instruir a população para receber o que é seu direito neste momento de tanta dificuldade”, cobrou a deputada.
Proposta
Apresentado pela oposição ao governo Bolsonaro, o PL 1.066/2020 fixa o auxílio a até dois membros por família, de modo que cada grupo familiar poderá receber até R$ 1.200. Depois da sanção, o início dos pagamentos dependerá de regulamentação do Poder Executivo.