Políticos socialistas e da esquerda brasileira se solidarizam com o ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), alvo de operação da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (5).
O ex-presidente Lula (PT), foi um dos que manifestaram apoio a França e destacou que a “Constituição é clara sobre a presunção de inocência”.
O líder da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), condena o uso político da operação.
A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) também se manifestou sobre a arbitrariedade contra França.
O deputado Bira do Pindaré (MA), que assume a liderança do PSB em fevereiro, também foi às redes sociais.
Ex-prefeito de São Paulo e virtual adversário de França ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) também saiu em defesa do socialista.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) considera “muito estranho” que a operação seja deflagrada três anos depois de França ter deixado o governo do estado.
O ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirma que a operação tem “pinta de armação”.
Beto Albuquerque (PSB-RS), ex-deputado federal, afirma que essa “ação política” praticada contra o socialista “não apra em pé”.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, reafirmou a confiança que tem em Márcio França.
O ex-deputado federal Domingos Leonelli e integrante da Comissão Executiva do PSB, afirmou que o partido está “totalmente solidário” ao socialista.
O presidente da Juventude Socialista Brasileira (JSB), Tony Sechi, criticou o “jogo sujo” contra o político.
O segmento Inclusão do PSB também manifestou seu apoio ao ex-governador.
A ex-secretária-adjunta de Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF, Raíssa Rossiter (PSB), também prestou solidariedade ao político.
De acordo com as informações da Polícia Civil, mandados judiciais de busca e apreensão são cumpridos em diversos endereços ligados ao ex-governador dentro de uma investigação que apura um suposto esquema de desvio de recursos da área da saúde.
Para França, ele é alvo de uma “operação política”.
Márcio França é um dos principais nomes cotados para concorrer ao cargo de governador nas eleições deste ano e a investigação ocorre da mesma forma como já havia sido feita contra o político Ciro Gomes (PDT), que também se solidarizou com o político.
A ação foi vista como uma operação política para atrapalhar Márcio França no pleito.
“Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral”, destacou socialista.
Além disso, o irmão de Márcio França, o médico Cláudio França, também está sendo alvo da operação – o detalhe aqui é que Cláudio faz parte do quadro de funcionários concursado da prefeitura de São Vicente e do governo do estado na cidade de Iguape, não sendo uma indicação política. Segundo nota da SSP (Secretaria de Segurança Pública) paulista, é realizada uma etapa da operação Raio-X, “que apura crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro”. A operação é conduzida em conjunto com o Ministério Público.