A agropecuária permanece ao lado do presidente, mas o agronegócio, como um todo, começa a repensar esse apoio

Segundo à Folha, o agronegócio, uma forte base de apoio a Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018, está temeroso com as ações do governo e começa a reduzir o apoio ao presidente.
Essa é a avaliação de um ex-participante do Ministério da Agricultura, ao dizer que o setor está fora da porteira e que depende da normalidade da atividade, tanto nas relações internas como nas externas, que começa a avaliar melhor o cenário porque tem muito a perder.
As preocupações maiores vêm de empresas, consultorias, exportadores, indústrias de insumos e frigoríficos. Esses segmentos avaliam certas atitudes e ataques do governo como perigosas na manutenção de um bom fluxo externo.
Os produtores com uma visão melhor de mercado, que sabem quanto o agronegócio brasileiro depende do exterior, estão incomodados com as investidas contínuas de Bolsonaro e da família dele contra o Congresso, o Supremo e os grandes importadores de alimentos do Brasil, como a China e o Irã.