Esta acontecendo neste sábado (3) em todo o país e no exterior, o terceiro ato nacional pelo “Fora Bolsonaro”. Apoiado por sindicatos, partidos de esquerda, centro e até direita, os atos devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e em outros sete países, de acordo com os organizadores. Além de pedir a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a população vai voltar às ruas com as palavras de ordem “vacina no braço” e “comida no prato”.
É fundamental comparecer apenas a manifestações em locais abertos e bem ventilados, sem aglomeração. Mesmo ao ar livre, deve ser mantido o distanciamento de dois metros e o uso de máscaras.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estão à frente da mobilização.
Socialista comenta ato no RJ contra Bolsonaro
O líder da minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSB-RJ) comentou sobre a manifestação “Fora Bolsonaro” no Rio de janeiro, no Twitter.
Bolsonaro no centro das denúncias
Os protestos serão uma sequência aos de 29 de maio e 19 de junho, que demonstraram a enorme insatisfação popular com o governo federal. As manifestações haviam sido convocadas para o dia 23 de julho, mas o desgaste de Bolsonaro provocado por denúncias de corrupção e propina na compra de vacinas antecipou a mobilização.
Com mais de 520 mil mortes por covid-19 em território nacional, os protestos mantêm as reivindicações de maior investimento no SUS, garantia de leitos e insumos, aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$600, políticas para manutenção de salários e apoio a pequenas e médias empresas. Todas bandeiras estão sintetizadas na palavra de ordem “Fora, Bolsonaro”.
O mandatário viu o cerco se fechar ainda mais na quarta-feira (30), quando deputados, líderes de partidos políticos e integrantes de movimentos e organizações sociais protocolaram um “superpedido” de impeachment na Câmara dos Deputados. Diversas correntes e partidos se uniram no documento que agrega 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente.
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Com informações da Revista Fórum