53ª Festival de Brasília do Cinema Brasileiro abre inscrições

Com novidades no formato, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), coordenada pelo cineasta convidado Sílvio Tendler, anuncia que a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ocorrerá entre os dias 15 e 20 de dezembro. O edital de inscrições para o mais tradicional festival de cinema nacional do país foi publicado no Diário Oficial do DF. O período para inscrições seguirá até 10 de novembro.

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Segundo informa o Correio Braziliense, uma das novidade do evento será a exibição dos filmes competidores no Canal Brasil (na tevê e por streaming). Ao todo, 30 obras serão selecionadas pela competição de prêmios que totalizam R$ 400 mil. Os prêmios serão referentes à participação no evento, com faixas de R$ 30 mil (longas-metragens) e R$ 10 mil (reservados aos curtas).

Tornado Patrimônio Imaterial desde 2007, o festival seguirá tendo a Mostra Competitiva Oficial e a Mostra Brasília. No primeiro caso, haverá valorização (na seleção) de filmes inéditos no DF e, preferencialmente, inéditos no Brasil. A Mostra Brasília será composta por quatro longas e oito curtas-metragens, todos, preferencialmente inéditos na cidade, e acatando o requisito de execução com a participação de produtores locais.

Três comissões, na largada da festa do cinema, serão destacadas para a seleção dos filmes, totalizando 13 integrantes. Silvio Tendler, ex-secretário de cultura do DF, em 1996, formulará os grupos. No passado, ele venceu troféus Candango com os longas Encontro com Milton Santos e Glauber, o filme – Labirinto do Brasil.

O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, incialmente chamado de Semana do Cinema Brasileiro, teve sua estreia em 15 de novembro de 1965 com curta-documentário de Paulo Gil Soares, “Memória do Cangaço” – A aventura de um bandido-herói que se confundia com misticismo, muita violência e senso de justiça desvirtuado.

O curta trazia registros raros de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) cangaceiro brasileiro que atuou no sertão nordestino), feito nos anos 30 pelo libanês, Benjamin Abraão, misturados com narrativa de cordel e depoimentos de sangue e luta.

Informações para a nova edição do festival podem ser obtidas por telefone (61) 99213-2016 e pelo e-mail: [email protected]