Os novos líderes da Oposição e da Minoria na Câmara foram decididos esta semana. Alessandro Molon (PSB-RJ) assume a Oposição, enquanto Marcelo Freixo (PSOL-RJ) comandará a Minoria na Casa. Molon substitui o deputado André Figueiredo (PDT-CE) e pretende reforçar as articulações dos partidos que compõem a Oposição ao governo Bolsonaro. Já Freixo substitui o deputado José Guimarães (PT-CE).
“É uma honra receber a missão de articular a resistência dos partidos de Oposição aos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro. Proteger a vida, a saúde e os direitos dos brasileiros, defender a democracia e apontar saídas para a geração de empregos e renda no país, esses são os nossos principais desafios, que venceremos juntos”, destacou Molon.
André Figueiredo comentou a nova composição oposicionista na Câmara e lembrou que as legendas seguem juntas “na luta contra o genocida”, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Enfrentamento à pandemia
Com o Brasil tendo ultrapassado a marca dos 300 mil mortos por Covid-19, o novo líder da Oposição destacou que o enfrentamento à pandemia será uma das marcas das lutas deste ano.
“Precisamos lutar pela garantia de vagas em UTIs e dos medicamentos necessários para a internação”, pontuou.
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Na última semana, a imprensa denunciou a iminência da falta de kits para intubação de pacientes graves da Covid-19. O estoque dos medicamentos está prestes a acabar, conforme apresentado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Desde então, Parlamento, governo e entidades do setor têm se mobilizado para garantir os insumos necessários para a intubação dos pacientes.
Molon também reforçou a necessidade de “insistir na disponibilidade de vacinas o mais rápido possível para toda a população”.
“Este é o caminho para salvar vidas e recuperar economicamente o Brasil”, destacou.