
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é uma pessoa difícil de lidar e o relacionamento com seus próprios aliados, no Rio de Janeiro, vai de mal a pior. Afirma que Carluxo é “instável”.
Boa parte dos deputados federais e estaduais que colocam como “soldados do presidente”, tem bom relacionamento com os outros filhos de Bolsonaro, especialmente, Flávio (PL-RJ) e Eduardo (PSL-SP), de acordo com Guilherme Amado, do Metrópoles.
Carluxo, que já avisou que atuará na campanha do seu pai se for o chefe do marketing, o que tem contrariado o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também brigou nas redes sociais com o deputado federal Carlos Jordy, um dos mais ferrenhos apoiadores de Bolsonaro.
Entre as trocas de ofensas, Carluxo insinuou que o parlamentar usa drogas.
“Sugiro cheirarem menos, serem mais gratos e não sujos”, escreveu no Twitter.
Carluxo e as rachadinhas
O comando da campanha de Bolsonaro ficará com o filho 01 do presidente, senador Flávio Bolsonaro. Tanto Flávio como Carlos são investigados no inquérito das rachadinhas por ficarem com todo ou parte dos salários dos assessores de seus gabinetes.
Para os investigadores, Flávio Bolsonaro é chefe de uma organização criminosa que atuou em seu gabinete na Assembleia Legislativa entre 2007 e 2018, e parte dos recursos movimentados no esquema foi lavada em uma franquia de chocolate da qual ele é sócio.
Promotores investigam ainda se a “rachadinha” teria sido usada para financiar uma milícia que era comandada pelo ex-policial Adriano Nóbrega, morto em fevereiro do ano passado.
Assim como o irmão mais velho, Carluxo também é acusado no escândalo das rachadinhas. O 03 também é apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news. As investigações ocorrem no âmbito do inquérito das fake news, conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).