O presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou sete dias no litoral de Santa Catarina na virada do ano, gastou R$ 899,3 mil aos cofres públicos. Os números da farra presidencial foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), pelo jornal O Globo.
Enquanto Bolsonaro curtia a praia, a Bahia se afundava nas enchentes que assolaram a região no final do ano, deixando mortos, feridos e desabrigados.
Além de se omitir, Bolsonaro esnobou a ajuda oferecida pela Argentina para auxiliar no atendimento das demandas decorrentes da tragédia que assolaram a Bahia.
As autoridades argentinas disponibilizaram o voluntariado que possui vasta experiência na gestão deste tipo de evento.
De imediato, seriam enviados profissionais especializados em água e saneamento, logística, além de recepção, classificação e armazenamento de doações que garantam sua correta distribuição. Somado a isso, atenção psicossocial aos desabrigados e desalojados.
Por conta da omissão, a hashtag #BolsonaroVagabundo se tornou o assunto mais comentado no Twitter.
Mas a preocupação de Bolsonaro era não ter que interromper suas férias e, pelo visto, torrar o dinheiro público para passear de jet-ski. Ele também aproveitou para se divertir em carro em um parque de diversões. Mas ficou irritado ao receber críticas após o passeio.
Disse que “maldoso” afirmarem que ele estava de férias – mesmo ele estando de férias, que foram amplamente divulgadas, inclusive por sua rede de apoiadores.
Ele só parou a curtição após engolir um camarão sem mastigar e fazer com seu médico particular retornasse às pressas de uma viagem internacional para constatar que Bolsonaro não mastigou a comida direito.