As candidaturas comprometidas com a agenda Marielle Franco somam mais de 700 pessoas que assinaram o compromisso de seguir os passos da vareadora carioca em 270 cidades do país; entre elas estão: Erika Hilton (PSOL-SP), Jota Marques (PSOL-RJ) e Maria Marighella (PT-BA), registra reportagem da Ponte Jornalismo.
As 753 candidaturas se comprometerem integralmente com os compromissos em pautas antirracistas, feministas e populares a partir do legado da vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018, para as eleições de 2020.
São nomes de homens e mulheres, cisgêneros e transgêneros, pessoas não-binárias, negras, indígenas e LGBTs de 270 cidades brasileiras. A lista completa está disponível no site do Instituto Marielle Franco.
A agenda consiste em sete pautas que as candidaturas se comprometeram a apoiar: justiça racial e defesa da vida, gênero e sexualidade; direito à favela; justiça econômica; saúde pública, gratuita e de qualidade; educação pública, gratuita e transformadora; e cultura, lazer e esporte.
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Além de sete práticas: diversificar, não uniformizar; ampliar, não limitar; honrar, não apagar; coletivizar, não individualizar; puxar, não soltar; escancarar, não se encastelar; cuidar, não abandonar.
À Ponte, a professora Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã da vereadora, explica como o instituto chegou na agenda. Foram analisadas produções legislativa de Marielle, assim como falas na Câmara e em outros discursos. O instituto também entrevistou algumas de ex-assessoras da vereadora, de diferentes áreas do gabinete, e analisou as justificativas dos projetos de lei.
“Selecionamos aquelas candidaturas que indicaram se comprometer com todo o legado da Mari, porque o compromisso deve ser total e não parcial”, pontua Anielle.
Veja lista completa das candidaturas que assinaram a agenda Marielle Franco.
Com isso, o Instituto Marielle Franco chegou nas sete pautas e práticas. “Selecionamos aquelas candidaturas que indicaram se comprometer com todo o legado da Mari, porque o compromisso deve ser total e não parcial”, pontua Anielle.
Com informações Ponte Jornalismo