
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, acusou os Estados Unidos (EUA) de estarem por trás do que classificou como “atentado terrorista” contra a embaixada cubana na França, feito com com coquetéis molotov. A declaração do embaixador foi feita na última segunda-feira (26), pelo Twitter.
“Denunciamos um atentado terrorista com coqueteis molotov contra a nossa embaixada em Paris (…). Responsabilizo o Governo dos Estados Unidos pelas suas contínuas campanhas contra o nosso país, que incentivam estes comportamentos e pelos apelos à violência, com impunidade, desde o seu território”, disse Rodríguez.
Pressão nos países da OEA
O chanceler já havia denunciado os Estados Unidos por pressionar os países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) a intensificar os ataques contra a ilha, que passa por intensas mobilizações sociais e políticas nas últimas semanas.
“Em sua campanha contra Cuba, os Estados Unidos tentam impor uma reunião do conselho permanente da OEA, entidade que, a seu serviço, apoia tentativas de isolamento e intervenções militares e golpes na região”, acusou o ministro cubano.
Recentemente, durante a 21ª Reunião de Chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Rodríguez afirmou que Washington financia campanhas de descrédito contra Cuba, que há mais de 60 anos enfrenta um bloqueio econômico e financeiro ilegal. comercial.
“A campanha de descrédito, financiada com fundos federais dos Estados Unidos e do governo da Flórida, usou uma plataforma tóxica para, com mentiras e deturpações, incitar a desordem e a violência que justificariam uma intervenção”
Bruno Rodríguez
Cuba recebeu manifestações de apoio
Cuba recebeu inúmeras expressões de solidariedade e apoio. A própria França foi um dos cenários de manifestações pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos ao país caribenho. Em Paris, as Associações de Solidariedade Cuba Sí, Francia Cuba e o Coordenação de Residentes de Cuba se reuniram no Campo de Marte, próximo à Torre Eiffel, em um ato de solidariedade que contou com a participação de membros do Partido Comunista Francês (PCF) e do movimento France Insoumise.
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Para lá também convergiram representantes do Pólo para o Renascimento Comunista na França (Prcf), federações sindicais da Confederação Geral do Trabalho (CGT), associações que fazem parte da Coordenação dos Cubanos residentes na França, com a participação de parlamentares, intelectuais e franceses jornalistas, entre outras personalidades.
Com informações da Opera Mundi