
Com 43% das intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para o Palácio do Planalto em São Paulo. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 30%.
Em todo o país, Lula obteve 47% das intenções de voto na pesquisa Datafolha da semana passada. Nacionalmente, Bolsonaro obteve 28% das intenções.
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A pesquisa Datafolha ouviu 1.806 eleitores de terça (28) a quinta-feira (30). Com uma margem de erro de dois pontos percentuais. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de S. Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02523/2022 e BR-01822/2022.
Ciro Gomes (PDT) ocupa o terceiro lugar no Estado e segue com 8%, mesmo número que marca no cenário nacional. Já Simone Tebet (MDB) marcou 1% na pesquisa nacional, mas entre os paulistas tem 3%, dentro do limite da margem de erro.
André Janones (Avante) tem 2%, seguido de Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (Pros) e Felipe d’Avila (Novo) com 1% cada. Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (Democracia Cristã), Luciano Bivar (União Brasil) e General Santos Cruz (Podemos) que não pontuaram no Estado.
Em São Paulo, 9% dos eleitores afirmam que votarão nulo ou em branco e outros 2% não sabem em quem votar.
São Paulo é o principal colégio eleitoral do Brasil, com 33,1 milhões de eleitores, o que representa 21,7% do eleitorado nacional (de 152,3 milhões).
Lula e Alckmin são preferência entre jovens paulistas
Quando se trata de jovens entre 16 e 24 anos, a chapa Lula-Alckmin tem 49% das intenções de voto. Já entre pessoas com mais de 60 anos, 40%.
Entre pessoas que tem o ensino fundamental, Lula e Alckmin ficam com 51%, contra 35% de pessoas com ensino superior.
Na capital, o petista fica com 50% das intenções de voto, enquanto no interior 37%. Entre homossexuais e bissexuais, marca 74%, contra 39% entre heterossexuais.
Entre pessoas com até dois salários mínimos, 47% preferem Lula e Alckmin, quanto entre quem recebe mais de dez salários mínimos, o percentual cai para 33%.
Bolsonaro lidera entre homens (34%), moradores do interior paulista (35%), evangélicos (44%) e empresários (52%).