
Apesar da orientação do Ministério da Saúde para que apenas adolescentes com comorbidades sejam vacinados contra a covid-19, pelo menos 15 capitais e o Distrito Federal continuam com seus planos de vacinação dos adolescentes de maneira ampla.
Mesmo contra as evidências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, justificou a nova recomendação afirmando que houve eventos adversos nessa faixa da população. Queiroga chegou a relacionar à vacina uma morte que ainda está sob investigação.
As capitais que decidiram seguir com a imunização são:
- Porto Alegre
- Florianópolis
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Vitória
- Aracaju
- Maceió
- Recife
- Fortaleza
- São Luís
- Belém
- Palmas
- Rio Branco
- Porto Velho
- Distrito Federal
Quatro capitais optaram por seguir o que indicou o governo federal: Belo Horizonte, João Pessoa, Goiânia, Salvador e Cuiabá. As informações são do Uol.
A reportagem do Uol entrou em contato com as prefeituras de Curitiba, Campo Grande, Natal, Teresina, Manaus, Macapá e Boa Vista e aguarda resposta.
Queiroga disse que vacinação é ‘sucesso’
Na segunda-feira (13), Marcelo Queiroga classificou a vacinação contra a covid-19 como “sucesso”. Apesar de cidades de cinco estados terem relatado falta de vacinas na última semana, ele tratou o problema como “narrativa” e jogou a responsabilidade nos estados.
O ministro atribuiu a falta dos imunizantes à falta de cumprimento das orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) por parte dos estados.
De acordo com ele, houve, por exemplo, a antecipação dos intervalos entre doses e a vacinação dos adolescentes.
Levantamento realizado pelo G1 apontou que a aplicação da segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 tinha sido suspensa em diversas cidades no Brasil devido à falta do imunizante em São Paulo, Rio Grande do Norte, Tocantins, Rondônia e Mato Grosso do Sul.
Com informações dom Uol e G1