
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou nesta quinta-feira (16) que a Polícia Federal (PF) vai intensificar o apoio à investigação sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, mas descartou federalizar o caso por enquanto. As informações são do Estadão.
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“A primeira linha é trabalho em conjunto com MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). Se não houver resultado, vamos reavaliar isso. Não estamos abandonando a tese da federalização, estamos suspendendo a tese”, disse a jornalistas em coletiva de imprensa realizada no Palácio da Justiça.
Dino disse que se reuniu na quarta-feira (15) com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do assunto. Ainda nesta quinta-feira, o ministro irá se reunir com o superintendente que já investigou o caso, Leandro Almada, para firmar os termos da cooperação.
Ao tomar posse no cargo, em 2 de janeiro, o ministro prometeu atuar para desvendar o assassinato da vereadora e disse que era “questão de honra do Estado brasileiro” descobrir quem foi o mandante do crime. “Nós saberemos quem matou e quem mandou matar Marielle Franco”, afirmou na ocasião.
Em janeiro, Flávio Dino afirmou que “desvendar” a morte da vereadora Marielle Franco era uma “questão de honra”. Na mesma semana, Dino ligou para o governador Cláudio Castro (PL) e, numa conversa cordial, ofereceu o apoio da Polícia Federal na investigação para se chegar ao mandante do homicídio da parlamentar e do motorista Anderson Gomes, crime que completará cinco anos em 14 de março. Castro aceitou e lembrou que Marielle foi sua colega na Câmara dos Vereadores, desde 2017, e que o crime não pode ficar impune.