O ex-assessor de Donald Trump, Steve Bannon, se entregou às autoridades de Nova Iorque, nesta quinta-feira (8). Ele é acusado de lavagem de dinheiro, conspiração e esquema de fraude de fundo dos recursos arrecadados para o prometido e absurdo muro que seria construído entre os Estados e o México.
Embora tenha recebido perdão presidencial do ex-chefe, o indulto não tem valor estadual. E, novo processo foi aberto pelo promotor público de Manhattan, Alvin Bragg.
Dos cerca de 25 milhões de dólares arrecadados, Bannon teria usado cerca de 1 milhão de dólares em gastos pessoais.
Ele foi um dos principais estrategistas que ajudaram a levar Trump à presidência dos EUA, em 2016.
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Condenado pelo Congresso dos EUA
Bannon foi condenado por desacato ao Congresso dos EUA. Ele ignorou a intimação dos parlamentares que investigam a invasão do Capitólio, sede do Legislativo norte-americano, no dia 6 de janeiro do ano passado.
Além de não comparecer, se recusou fornecer documentos ao comitê da Câmara dos Deputados de lá.
As investigações mostram que Bannon conversou com Trump na véspera da invasão e também participou de um encontro em Washington para planejar o ataque.
Somado a isso, ele afirmou a um podcast na véspera do ataque que “tudo vai pelos ares amanhã”.
Invasão liderada por Trump
A comissão parlamentar que investiga a invasão do Capitólio também concluiu que Donald Trump liderou e organizou o ataque de maneira metódica.
O intuito era impedir a troca de poder já que ele deveria passar a presidência para o eleito Joe Biden.
Aqui no Brasil, Jair Bolsonaro (PL) vem dando sinais claros de que pretende fazer o mesmo diante vitória iminente nas eleições.
O 7 de Setembro foi um desses momentos em que o atual ocupante do Palácio Planalto aproveitou para incitar seus apoiadores contra os demais Poderes. Muitos dos quais carregavam faixas inconstitucionais em que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso.
Com informações do g1 e Reuters