
Nesta entrevista exclusiva ao Socialismo Criativo, o deputado federal Aliel Machado (PSB-PR) defende que a implantação do 5G garanta acesso de qualidade às instituições de ensino e pesquisa do Brasil, o que ele pretende garantir por lei.
Confira a entrevista com Aliel Machado
Aliel Machado fala sobre atuação do Conselho de Ética
Durante a entrevista, o parlamentar socialista analisou as decisões recentes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e argumenta que também é preciso combater a desinformação por parte dos militantes de esquerda.
Mas o que realmente preocupa o deputado é a evolução da reforma administrativa no Congresso Nacional, cujas medidas de contenção não estão articuladas entre aqueles que se opõem à matéria.
Socialistas lideram debates sobre 5G na Câmara
Machado preside a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comissão e Informática, e ao lado dos colegas de bancada Bira do Pindaré (PSB-MA) e Milton Coelho (PSB-PE), 1° e 2° vice-presidentes do colegiado, respectivamente, lidera os debates ligados à ciência e tecnologia na Câmara.
A liderança da CCTCI por socialistas é simbólica diante do processo de Autorreforma do PSB que propõe um Plano Nacional de Desenvolvimento baseado na economia criativa e na sustentabilidade e atualizado diante dos novos desafios da era da informação. No colegiado da Câmara têm sido debatidos temas cruciais para a quarta revolução industrial em curso, como a tecnologia 5G.
Efeitos da MP do Apagão na ciência
Outro tema que tem sido debatido pela CCTCI são os impactos, nas pesquisas tecnológicas brasileiras, da medida provisória que viabiliza a desestatização da Eletrobras (MP 1031/21). O texto foi aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados e seguiu para análise do Senado.
Privatização tem impactos na ciência
O modelo de privatização aprovado pela Câmara prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação do governo, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
Apesar de perder o controle, a União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garantirá poder de veto em decisões da assembleia de acionistas, a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras. Atualmente, a estatal está vinculada ao Ministério de Minas e Energia e responde por 30% da energia gerada no país.