Candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden comemorou nesta terça-feira (22) o nono aniversário da revogação da política “Don’t Ask, Don’t Tell” (Não pergunte, não conte) do exército norte-americano. Quando vigente até anos atrás, a lei proibia que se falasse em integrantes gays nas forças armadas do país.
Existiam esforços pela revogação da lei desde 1993, que cresceram com a candidatura a presidência, em 2008, do senador Barack Obama. Em 2010, o ato foi revogado. Entretanto, sob o comando do presidente Donald Trump, o exército regrediu nos direitos LGBT+.
Isso porque, em 2018, Trump, proibiu pessoas trans de integrarem as Forças Armadas do país. A chamada “proibição militar trans de Trump” deixou especialistas pasmos e até mesmo os próprios líderes militares do governo. A restrição tinha sido suspensa também por Obama, em 2016.
“A proibição preconceituosa e nojenta do presidente a membros transgêneros do serviço militar é um ataque impressionante aos ideais mais fundamentais de nossa nação”, disse a presidente da Câmara, Nancy Pelosi na época sobre o fato.
Agora, Joe Biden prometeu, em um artigo publicado na artigo para a Nation LGBTQ, reverter a proibição de militares trans no exército do país, caso seja eleito.
“Como presidente, vou instruir o Departamento de Defesa a permitir que os membros transgêneros do serviço militar sirvam abertamente, recebam o tratamento médico necessário e sejam livres de discriminação. Se eu tiver o privilégio de ser o próximo presidente, garantirei que nossos heróis americanos saibam que honrarei seu sacrifício sempre, não importa quem sejam ou quem amem”, escreveu.
Com informações do portal Põe na Roda